ANOS 50
A guerra tinha sido o apogeu do slogan, com uma propaganda grandiloquente e patriótica mas a imagem do herói pouco a pouco fica pra traz. A paz trouxe a publicidade otimista, o crediário e desenhos de pessoas felizes anunciando roupas feitas, produtos de higiene, tônicos e facilidades para um homem em transformação que espelhava os astros do cinema com quem as mulheres sonhavam. Na década de 50 o estilo de vida norte-americano se faz presente: "Pense no futuro, mas alegremente".
ELE
ANOS 60
A televisão, o ensino especializado, supermercados, competição de marcas, indústria automobilística. Para uma nova época, novos costumes. A propaganda refletiu tudo isso: a diversidade, o tecnicismo, a pressa deste homem: "Prático, faça você mesmo, é rápido". O texto passou a ser mais informativo e com a consolidação da fotografia na indústria gráfica o apelo deixa de ser a razão e o foco passa a ser as emoções então expressas em uma palavra inédita: criatividade.
PUBLICIDADES ANOS 60
PUBLICIDADES ANOS 60
ANOS 70
A propaganda se consolida e ganha novas técnicas graças à tecnologia. O marketing com suas pesquisas de mercado, planejamentos de novos produtos e embalagens se sofisticam. A revolução na imagem do homem produzida pela propaganda já se faz notar pelas ruas, na moda e no comportamento expresso no desejo de liberação do corpo e da "cuca" em busca de relacionamentos mais abertos entre as pessoas e de um respeito pelas alternativas individuais. "Liberdade é uma calça velha, azul e desbotada"
ANOS 80
Mais do que moda, o culto ao corpo e a saúde foram cortejados e estimulados ao ponto da descoberta de um público masculino jovem como importante "fatia" do mercado. A produção fotográfica e artística, os recursos de diagramação, a maior diversidade e a facilidade na manipulação de elementos fizeram com que a publicidade se tornasse cada vez mais sofisticada e sensual. Seria a “vida passada a limpo” ou o mundo de sonhos e fantasias oferecidos pelo consumo?
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